27/02/2010

Plim Plim

“Inteligente é o homem que assiste a novelas. Se atento for, em apenas um capítulo ele consegue desvendar boa parte dos segredos do universo feminino. Com uma novela inteira, ele é capaz de fazer feliz não só a sua, mas quantas mulheres ele quiser que passe por sua vida.

Pena que a minoria que tenta vira noveleiro e perde o foco.”

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25/02/2010

O sistema

Quando era mais nova levei algum tempo para explicar para minha mãe que as meninas e meninos da minha geração não levavam muito tempo se conhecendo para só então dar um primeiro beijo e começar a namorar. Na minha geração, a moda era ficar.

E ficar significava ver um garoto bonitinho no clube, trocar olhares com ele, cochichar no ouvido da amiga que você achou ele gato, ver a fofoquinha se espalhar entre os outros amigos e chegar até o garoto que vinha até você com coragem ou empurrado pelos amigos dele. Após uma conversa fiada trocada com uma distancia de um nariz, o beijo acontece. E não parava por aí. O casalzinho ficava junto até o final da festa, de mãos dadas, dançando ou beijando muito.

Eu achava um máximo! Moderno, novo, interessante e justo. Muito justo! Pois não só conhecíamos a pessoa, mas também tínhamos como experimentar o beijo. Se fosse bom, era sinal de muita aventura pela frente, se fosse ruim, não passaria daquela noite.

Mas aquelas noites se foram, os tempos mudaram e as modas também.

Vieram as micaretas e os bailes a fantasia. Numa mesma noite era possível ficar com vários. E ficar, na verdade, mudou de nome, virou “pegar”. O termo no começo me assustou um pouco, mas se pensarmos bem, a “pegação” somada à adrenalina da micareta ou a imaginação e criatividade dos bailes a fantasia deixava tudo mais divertido, com cara de carnaval, que mal podia haver nisso? Sem contar as competições, o clima de expectativa, quem pegou mais?... (risos)

Não vejo problema. Explicar pra minha mãe, nem pensar! Passaria de sua compreensão. Já eu, vejo que se quiser entrar na “brincadeira” eu entro, se não, fico de fora e não vou morrer por isso.

Passado mais algum tempo e chegando as baladas mais recentes descobri que o “sistema” mudou novamente.

Segundo minhas novas amigas, a mania atual dos rapazes é “todo dia, é dia de micareta”, ou seja, todo dia, é dia de “pegar” quantas eles quiserem, independente do lugar ou do tipo de festa.

E isso aconteceu bem diante dos nossos olhos. O bonitão flerta de longe, chega, conversa, beija, pede licença ou dá uma desculpa esfarrapada e some! Algumas meias horas depois, intrigadas com o sumiço e a demora, enxergamos ele do outro lado da pista já aos beijos com outra. E ele faz a mesma seqüência, chega, beija e vaza!

É extremamente necessário que eu mencione que moro numa cidade de interior e que as boates aqui são um tanto... Minúsculas!!!

Ah! E ele volta viu... Volta, beija de novo, conversa um pouquinho, some e vai procurar onde deixou a outra. Isso se não encontrar outra pra “chegar” no meio do caminho. Enquanto isso, ficamos plantadas no mesmo lugar a noite inteira esperando o bonito voltar, porque se a gente se mexer ele vai perder a gente de vista! (como pode?!)

Injusto! Muito injusto! Numa balada normal? Esse “sistema” além de ele ser um tanto cara de pau, ele não funciona do outro lado. Num belo dia, eu resolvi beijar e sair... Para ir ao banheiro... E o cara ficou achando que eu não ia voltar mais e o tempo fechou!

Então gente... Sou moderna, me adapto, tento entender... Mas vou ter que citar a minha mãe “tudo tem limite ok?!”

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24/02/2010

Quando um homem chora

Ainda sob a influência do meu último post e das últimas cenas da novela Viver a Vida, resolvi levantar uma questão. Quando vemos uma mulher chorando, nos comovemos, ficamos tristes junto, choramos junto... Ou podemos achar que é drama, que é cena, TPM, enfim... Uma mulher chorar é comum, é da nossa sensibilidade, da nossa forma de externar os sentimentos. A minha pergunta então é: "O que você sente quando vê um homem chorando?" Aguardo as respostas de vocês.

Um Fim

Tem mais ou menos uma hora que tento iniciar este texto e definir o que eu realmente quero dizer sobre esse assunto. Mas, assim como o próprio tema, é muito difícil. Eu só queria dizer que eu sinto muito por ter te feito sofrer, por ter te feito chorar, por ter trazido tristeza pra sua vida. Eu achava que minhas palavras eram certas, mas não sabia que elas eram frias. Nunca achei que poderia te ferir tanto. Não sei se já pedi perdão, mas preciso pedir. Tenho certeza que já andei pagando por esses pecados, justamente. Mas é sempre bom pedir novamente. Eu sinto muito e não desejo isso nunca mais pra você. Nunca, nunca mesmo. Lembra-se de quando te falei que não conseguia chorar mais? Que a tristeza batia, mas as lágrimas não caíam? Pois agora, assistindo de longe, relembrando e entendendo... Agora elas caem. E eu acho que finalmente eu consigo entender o amor que você tinha por mim. Foi tudo necessário para que eu aprendesse. E não você, como eu achei por tanto tempo. Obrigada, me desculpe e mais uma vez, obrigada meu bem.

“A arte imita a vida, e a vida imita a arte.”

Respeite a propriedade intelectual. Ao reproduzir os textos não se esqueça dos créditos! Obrigado!