30/07/2010

Da série: Ainda tenho muito que aprender

Duas amigas conversavam:

— Eu não acredito que ele me deu um bolo!

Ele te deu um bolo? Quando amiga?

Ontem! Aquele filha da p#$%! Não podia ter feito isso comigo!

Mas ele simplesmente não foi?!

É.

— Ai, esses homens... Porque será que ele fez isso?

Ah!... Eu tinha dado um bolo nele na quarta e na quinta, agora ele me deu o troco!

Peraí!! a informação cai como uma freada brusca de carro Você deu dois bolos nele?!

Sim! ela ri.

Mas amiga... Porque?! eu indago.

Por esporte. ela dispara!

Cara... (respiro)... Eu ainda tenho muito que aprender! Choquei.

...

27/07/2010

Em outras pistas!

Tantos dias sem postar! Perdoem-me.

Eu andei sem inspiração. Tinha pautas e idéias na cabeça, mas estava difícil colocá-las no papel. Uma delas, por exemplo, se tratava da diferença entre as metas e estilo de vida das pessoas no interior e na capital. Já havia comentado o assunto entre amigos e escrito alguma coisa por aqui, mas essa fórmula teórica não estava funcionando.

Faltava um gancho para escrever este texto, faltava uma prova, precisava de mais do que opiniões externas, precisava ver na prática, me faltava a experiência. Isso... Experiência!

Agora não falta mais.

No último fim de semana, eu e minha parceira de baladas rumamos para a capital para “bordejar” pela noite carioca em busca de boas companhias, boa música, gente bonita, e de algumas respostas. Tudo pela ciência, eu juro!

E nada como mudar de ares para enxergar as coisas com mais clareza. Agora posso até afirmar, há mais solteiros balzaquianos aparentemente disponíveis na capital do que no interior sim! (questão essa de extrema importância para a sociedade, eu sei)

Não é uma questão de maior população ou de turistas que vem a cidade. A questão é o que essas pessoas colocam em primeiro lugar na vida, como carreira, estudos e só então o casamento, enquanto no interior essas três coisas andam meio juntas. Ou simplesmente, seja realmente difícil largar a vida de solteiro numa cidade com tanta coisa para fazer! Enquanto por aqui, enjoamos das mesmas pessoas e das mesmas boates. (How sad is that?!)

Outro fato interessante. Não há somente homens na casa dos 30 dando sopa por lá. Em alguns ambientes as idades se misturam, e você encontra homens acima dos 40 anos e até bem mais do que isso!... Calma! Eles não fazem o meu tipo! Mas pense nas solteiras do interior que estão nessa faixa etária. O que é oferecido a elas em termos de diversão por aqui? Infelizmente nada. Enquanto isso, os “senhores” e “senhorinhas” estão botando pra quebrar na capital, eu vi.

É verdade também que a concorrência é igualmente maior. O que torna os homens um pouco cheios de si e algumas vezes eles olham, olham e vão embora fazer outra de boba. Mas vale a experiência. Tem que levar na brincadeira e aproveitar, até porque é sabido que muito raramente se encontra o homem da sua vida numa balada (da série: verdades estranhas que toda solteira diz), no entanto, por se tratar do Rio de Janeiro, você pode esbarrar com ele na praia, no restaurante, no shopping, no museu, na sorveteria, no metrô, no hotel...

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Onde fomos:

Sexta - Bar Bukowski - Botafogo

Ambiente: Parece uma festa privada, apertado, escuro e interessantemente curioso.

Música: Rock, POP anos 80 e 90. Alguma coisa mais recente, mas pouco.

Bebidas: Piñacolada e Hank aprovadíssimos!

Público: Entre 20 e 40 anos, bem descolados e descontraídos. Estilo de roupa, qualquer um!

Sábado - Boate Rio Scenarium – Rua do Lavradio, Lapa

Ambiente: Decoração retrô que vai do maravilhoso ao sinistro! Três andares bem espaçosos para bater-papo e dançar.

Música: Banda ao vivo com samba, marchinhas e forró, pista com DJ com lounge e Techno Brasileiras. (preferi a banda)

Bebidas: Não curti nenhuma. Uma pena. Mas a comida é ótima e barata!

Público: De 20 anos pra cima!

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É preciso lembrar que todo esse ponto de observação partiu do belo dia em que resolvemos sair para uma balada na noite dos namorados. Com a certeza de que encontraríamos todos os solteiros da região que, na nossa cabeça, podiam estar “entocados” em casa. Fomos da ansiedade a frustração ao perceber que o lugar estava vazio. E chegamos todas juntas a mesma conclusão: “Não há homens solteiros nesta cidade. Todos os que vêm aqui regularmente estão, na verdade, “dando perdido” em suas namoradas. Mas hoje estão ocupados.” (E só se ouvia o barulho dos grilos cantando). Foi assim que tudo começou!

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11/07/2010

Info

Já ia eu começar mais um texto dizendo que “quando chega uma certa idade...”, mas percebi que tenho sido repetitiva neste ponto, além de parecer que eu já tenho uns 50 anos! (No way!)

Deixe-me explicar novamente; minhas referências de vida como solteira são da época da adolescência, aquela época em que quando um garoto se aproximava, eu morria de vergonha e ao mesmo tempo me perguntava quem ele era, onde estudava e onde morava. Saber a idade não era preciso, éramos todos da mesma, ou com um ou dois anos de diferença.

Hoje não. Não passo mais pelo mesmo embaraço, sempre me questiono em relação a idade (nunca sei dizer se ele já passou dos 30 ou não) e ao invés de nomes de colégio eu quero saber sua profissão! E são muitos médicos, advogados, engenheiros, administradores... É interessante.

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E você, o que você faz?

Eu? Paro um pouco, nunca sei o que digo, se sou professora, se sou jornalista, se sou escritora... Aff, muito tempo em silêncio, vamos lá! Eu sou professora, mas também sou jornalista e escritora, uma pessoa um pouco indefinida, mas um dia eu me resolvo.

Ele levanta as sobrancelhas, com ares de “ok” não precisava dar a ficha completa.

Eu, sem saber como continuar, dando a situação como perdida, dou uma bicada na água como se ela fosse super saborosa tentando ganhar tempo.

Há um silêncio... Até que...

Dá aula de quê?

(uffaaaa... )

06/07/2010

Essa coisa de ficar...

Essa coisa de “ficar”, num determinado momento, já com certa idade, começa a “ficar” uma situação complicada, não?

Iniciamos nossa vida de "ficantes" lá pelos 12 ou 13 anos de idade (quando não mais cedo), e paramos aos...? Não paramos. A não ser que sejamos fiéis, mas isso já é outra história.

Isso quer dizer que ao longo da vida, ficamos com um, que fica com outra, e depois outra, que fica com outro, que ficamos também, que passa por outra, que fica com outro que ficamos faz tempo, e escolhemos outro que fica... Enfim...

Depois de muito “ficar”, o risco de você reencontrar aquele cara legal que você ficou há algum tempo e descobrir que ele também já ficou com umas três ou quatro amigas sua, mais uma prima, uma colega de faculdade, e outra amiga do trabalho entre outras conhecidas, é de quase 99%! (Testado e comprovado)

Horrível isso, não acha? (Eu acho!)

No entanto, uma pergunta ficou na minha cabeça... Dadas as circunstâncias, você ficaria com ele de novo? rs

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04/07/2010

Unhas de gato

Essa “gata” que sempre vos escreve, anda arisca mesmo. Talvez pela quantidade de decepções que vem acumulando. Cheguei ao ponto de não ter mais paciência. Até para as coisas mais simples como dizer não. (Acho que fui boazinha por muitos anos da minha vida; agora chega; pronto falei.)

Mas também, pudera. O que vocês costumam dizer a um cara que “chega” em você, sem ser “convidado” e ainda insiste, mesmo que você arme aquela cara de “Ai meu Deus, lá vem...”?

Juro que sempre fui simpática na medida do possível. Inventava uma desculpa qualquer para eu ficar bem comigo e não traumatizar o rapaz. (Mas são todos marmanjos, eles vão sobreviver, não sei por que me preocupo!)

Então, cansei. A começar por “eu não olhei e nem sorri pra você” então se liga! E por favor, não venha me falar de coisas como se me conhecesse, como se toda mulher fosse realmente igual. Não me venha com psicologias de rua, aquela que todo mundo intitula como “coisas de mulher”!

Um exemplo? Ok.

Estou de salto muito alto e ele me incomoda por isso eu sento um pouco. Eis que o rapaz que nunca vi na minha vida puxa papo e lança a crítica “Porque vocês mulheres fazem isso?”. Vale dizer que antes de ele soltar a pérola eu até ria do que ele falava. Mas depois disso, meu tempo fechou. Perdi a vontade de olhar pra cara dele.

“Querido anônimo, não te falei na hora, mas falo agora. As mulheres fazem isso para ficarem lindas para elas e para quem elas querem que as vejam. Ao menos que você vá me oferecer uma massagem nos pés ou elogiar como vale a pena a dor; pois o sapato valoriza minhas pernas, não diga nada. Principalmente se estivermos numa balada divertida e se você não tiver um mínimo de intimidade comigo.”

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Ok... Vão dizer que estou muito mal amada e que o cara não fez por mal, não premeditou obviamente (voltando a ser boazinha agora...). Mas a verdade é que ele foi a gota d’água no meu “pote de homens” que acham que sabem tudo sobre as mulheres e suas imperfeições.

Newsflash baby... Vocês não sabem de nada! E essa arrogância e prepotência masculina irritaaaaaaam!

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Respeite a propriedade intelectual. Ao reproduzir os textos não se esqueça dos créditos! Obrigado!