20/12/2010

Do lado de cá

Já havia gostado da música e agora gostei mais ainda depois da montagem que encontrei no Youtube. Deixo o vídeo como inspiração para o ano que se inicia!!!
( montagem feita por @leidiani_ )
Desejo à todos um Feliz Natal e um 2011 de muita tranquilidade, paz, criatividade, saúde, alegria e muito, muito AMOR!!!
Tin tin!! Cheers!

14/12/2010

Igualdades

Durante um café da tarde na cidade, as duas amigas conversavam:

Amiga, sei que você não gosta que eu te apresente as pessoas, mas esse cara você tem que conhecer!

Ai... Sério? Não curto nem um pouco esses encontros planejados.

Sério amiga. Esse é diferente.

Tá vai. Me fala quem é esse partidão.

O nome dele é Leonardo...

Ah... Tá de sacanagem né!

― Por quê?...

Mais um Léo?! Você tá doida!

― Mas amiga...

Pior, mais um “L”... Não bastaram as burradas do Luciano, do Levy, do Lucas e do próprio Leonardo, agora outro?!

― Ora, que culpa eu tenho se os homens que se interessam por você tem a mesma inicial no nome!

Não quero. Eu passo!

Mas amiga, você nem o conhece!

Eu sei! Mas vai ser tudo a mesma coisa. Nem me arrisco mais.

― Não acredito que estou ouvindo isso! Você está solteira há...

― Fala baixo garota!

(as duas riem)

Você vai mesmo dispensá-lo assim? Ele é advogado, tem seu próprio escritório, é mais velho que você uns três anos, nunca se casou e não tem filhos.

― A ficha perfeita né amiga. Mas e se fosse ao contrário?

― Como assim?

― E se eu estivesse apresentando esse partidão pra você e te dissesse que ele era leonino!

― Ah, mas isso é diferente!

― Como é diferente? É exatamente igual! Você não sai mais com leoninos, e eu não saio mais com Leonardos ou outros Ls!!

― Eu não saio mais com leoninos porque eles são realmente todos iguais. Astrologicamente iguais! E não nomenclatura... Ah, você me entendeu!

― Pra mim é exatamente a mesma coisa. Você e eu sofremos decepções amorosas, você com um leonino, eu com os Ls, assim como tem gente que se decepcionou com Josés, ou com Felipes, com aquarianos, ou com médicos, publicitários ou professores!

― Depois não reclama viu. Não vá dizer que ninguém te ajuda. Você está deixando passar uma oportunidade. Das boas!

― Eu estou é me resguardando, evitando o óbvio!

(silêncio)

(dois goles de cappuccino para cada)

― Me diz uma coisa... Ele é bonito?... Porque ele nunca se casou?

11/12/2010

O amor, um bloco e uma caneta

Quem é jornalista levanta a mão!

Agora quem é jornalista e tem problemas do “coração” levanta as duas mãos!

Não que eu não tenha muita coisa para fazer no meu dia-a-dia, mas assistindo a um filme despreocupadamente, percebi que a protagonista; uma mulher toda atolada em seus relacionamentos amorosos; tinha como profissão a mesma que a minha, a linda e honrosa profissão de jornalista.

Partindo daí, me lembrei de uma das mais famosas jornalistas dos seriados de TV, Carrie Bradshaw de Sex and The City, é claro. Com todas as suas dúvidas e aventuras expostas em suas colunas semanais. E Bridget Jones! Quem não se lembra dela?! Terá existido na ficção alguém tão ou mais complicada em assuntos amorosos do que ela? E qual era sua profissão mesmo? Bingo... Jornalista!

E não parei mais. Comecei a listar filmes e seriados, dentro dos gêneros comédia e romance, com o seguinte perfil de protagonista: a mulher que se enrola horrores em seus objetivos e geralmente percebe que todas as suas teorias eram furadas!

Reuni 12 títulos!! As profissões eram dentro ou ligadas ao jornalismo e a comunicação, como editoras de revista, produtoras de TV, articulistas, críticas de comida e livros, publicitárias!

E aí eu realmente comecei a me preocupar! (rsrs)

Será que a sétima arte e seus autores, acreditam que as mulheres dessa área têm tendência a se atrapalhar toda no quesito amor?

Jornalistas amigas, respondam! Eu, com todo esse blog, já respondi por mim!

Alguns exemplos:

Alguém como você ( 2001 ) – Jane Goodale é uma produtora de TV

O amor não tira férias ( 2006 ) – Amanda Woods é produtora de trailers enquanto Iris é jornalista em Londres.

De repente 30 (2004) - A linda Jenna Rink é editora da revista Poise.

Dizem por aí (2005) – Sarah é toda perdida na vida, ela é... Jornalista!

(E você, lembra de mais algum?)

*Obs.: Não leve tudo tão a sério, isso é uma brincadeira! E se quiser brincar fique a vontade, se não, fique também!

06/12/2010

A salvação

Quando ela bateu o pé e disse “que ficaria com ele não importasse o quê;” não entendi de imediato o que ela estava realmente sentindo. O que ela tinha visto nele, como o escolheu no meio de tanta (ou nem tanta) gente.

Depois de um tempo sozinha (não vale dizer quanto), é comum deixar a ansiedade tomar conta de você. Comum não quer dizer que seja certo, mas já vi acontecer, e acho que é o que tem acontecido.

Imagine-se num cômodo fechado, em meio a pessoas que você conhece e desconhece, com caras boas e ruins. Todos passam por você, alguns te olham e até conversam, mas ninguém se arrisca a te tirar de lá, simplesmente porque não querem.

Certo. Você não é bobo, você tenta, e tenta, e tenta, mas nada muda. Você está preso lá e não consegue sair.

E aí você cria expectativa, monta táticas, estratégias, procura defeitos, analisa cada passo, ganha força e confiança pra tentar de novo. Foca no “É hoje” que eu saio daqui, mas você volta do mesmo jeito que foi, sem sucesso. (Barra!!!)

Eis que de repente alguém novo lhe dá mais atenção que os outros. Você não pensaria duas vezes, pensaria? Mesmo sem saber quem ele é, o que ele faz, o que pensa ou o que quer de você, você deixaria essa oportunidade passar? Ou agarraria com todas as forças como uma forma de salvação?

Eu acho que foi assim que ela se sentiu quando ele apareceu. Isso pode dar certo, mas também pode dar tudo errado. (Não gosto nem de imaginar como seria cair deste cavalo).

A ansiedade fala muito mais alto. E a gente mete os pés pelas mãos, fala o que não deve, age diferente de sua própria essência, faz coisas que... Enfim, tem um pouco de desespero nisso. (Mas como não ter?!)

E aí quando esse suposto salvador se aproxima, está tudo tão nebuloso e confuso que seu futuro inteiro passa diante de seus olhos, como se fosse possível premeditá-lo. Inútil, uma viagem, eu sei. E frustração vem em seguida, claro.

E aí você pondera coisas que não fazem diferença naquele momento. Antes você só queria sair dali. Agora somente sair é pouco, você quer saber o que vem depois. (E depois pode ser mais um cômodo sem saída)

A culpa não é sua, na verdade ninguém tem culpa, só essa maldita ansiedade.

“Não ponha a carroça na frente dos bois”.

Respeite a propriedade intelectual. Ao reproduzir os textos não se esqueça dos créditos! Obrigado!