24/09/2010

Eu falo de romance II

Senti a necessidade de voltar para reforçar o que eu quis dizer em meu texto anterior, e ter certeza que passei a minha mensagem corretamente:

(Até porque acabei de ler um texto em outro blog sobre o mesmo assunto e pirei!)

Comparar sua própria vida aos romances e outros filmes afins é um tanto sem cabimento! Você compara sua vida ao Avatar? A Crepúsculo? Que tal Aliens? Não, certo?!

No entanto, que mal há em desejar o que está na telona? Cada um deseja para sua vida o que achar melhor! Desde que tenha em mente que filmes, são filmes. (E aí entra a parte do sofrimento que eu me referi)

E gostar do gênero comédia romântica, não é um crime! Não faz de você uma pessoa inferior, ou burra!

Eu gosto! Eu assisto comédias românticas para meu puro entretenimento! E punto e basta!

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22/09/2010

Eu falo de romance

Ok, geralmente é assim:

“Ela sempre espera por esse momento, mas nunca acredita que vai acontecer. Ele na maioria das vezes é confiante e bonito demais para ser desastrado e topar com ela no meio da rua, mas é assim que eles se conhecem. E aí tem um café, ou uma taça de champanhe num bom restaurante, adicionado a boas risadas, coincidências, muita conversa, sorrisos e pronto... Eles se entendem e se apaixonam. Claro que sempre há impedimentos para atrapalhar, dois amigos conselheiros (um para cada lado) para ajudar, uma linda trilha sonora, beijos, olhares e cenas de tirar o fôlego.”

Obviamente o que eu narro acima é uma possível sinopse de um filme estilo “água com açúcar”. As películas desse gênero não têm sido muito criativas ultimamente e, por esse e outros motivos, têm sido alvo de muitas críticas mundo afora. Coisa que nem sempre eu concordo.

Filmes de romance ou comédias românticas são clichês, eu sei. Por várias vezes a mesma atriz faz o mesmo estilo de papel, só mudando o nome, a cor do cabelo e a cidade. (Mesmo assim têm algumas que eu não me canso) Sei também que a fórmula de final feliz parece não estar agradando a todo o público. Pelo menos são críticas assim que eu tenho lido em minhas zapeadas pela internet.

E isso me fez levantar a questão: O que está acontecendo? Será que a sociedade perdeu a paciência com o romantismo? Será que as muitas desilusões e problemas afetivos estão deixando as pessoas com um coração de pedra?! (Do tipo: se eu não tenho esse amor, ninguém mais pode ter?!)

(Obs.: Se está se sentindo enganada pela sétima arte... Atenção, aquilo... É ficção!)

Eis o que eu penso.

Não há que se criticar o gênero. Existem filmes bons e ruins, sim. Mas na qualidade, no roteiro e na interpretação. No entanto, filme água com açúcar, sempre será água com açúcar. É bom assisti-los estando preparado para invejar (branca) a “mocinha”, suspirar pelo “mocinho” (ou ao contrário), chorar, rir, desejar... Enfim, sentir o que de melhor, a linha de bons filmes do gênero, nos apresenta.

Agora, se o lance for de ressentimento, inveja ruim, agonia, ansiedade ao assistir o filme... Se te faz sofrer... É fácil! Não assista! Melhor deixá-lo pra lá e procurar outra coisa para fazer. Para que ficar se remoendo?

E quanto às críticas, a não ser que elas sejam técnicas, o que entendo perfeitamente, pense que uma estória pode não servir para você, mas pode servir para outra pessoa, e servir muito. (Assim como os relacionamentos, sabe...)

Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. (Embora a gente reze pra que não seja!)

#ouvindo Alicia Keys - músicas do CD As I Am.

13/09/2010

Bobagem

Sim, eu sou uma boba.

Dessas que riem a toa até sozinha;

Dessas que ao ouvir uma valsa, se imagina dançando com alguém especial;

Dessas que na verdade, viajam em qualquer música que toque.

Eu sou uma boba.

Dessas que por incapacidade, acreditam nos mentirosos e desconfiam dos que falam a verdade;

Dessas que dificilmente fazem algo que vá magoar quem se gosta;

Dessas que quando magoam, se punem por isso.

Sou uma boba.

Dessas que rezam mais pelos outros do que por si próprio;

Dessas que suspiram pelos cantos sem motivo aparente;

Dessas que compõe letras de música ou escrevem em blogs.

Uma boba.

Dessas que as piadas não fazem muita graça;

Dessas que se comunicam mais facilmente com os animais do que com humanos;

Dessas que as oportunidades passam e não são percebidas.

Dessas que não tem nada interessante para contar sobre suas próprias vidas.

Boba

Dessas que vivem no mundo da lua. Dessas que a lua às vezes lembra um gato. Dessas que em muitos momentos, só o gato faz companhia. Dessas que não tem companhia porque não confiam. Dessas que não confiam porque tem medo. Dessas que são medrosas porque são bobas.

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10/09/2010

Papéis

"Engraçado quando se invertem os papéis: Mulheres pensando logicamente enquanto homens falam de amor."

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Tome nota II

Para começar eu digo: tudo é relativo ok?!

Quando você solteiro decide levar uma companhia, outra solteira, a um evento entre família ou amigos bem próximos, tenha em mente que poderá passar pela cabeça dela, que você está querendo deixar os amassos inconseqüentes, e iniciar algo mais sério.

Só que, muito provavelmente, a intenção do gato é de apenas continuar ficando com a gata, ou usá-la para se exibir e até aproveitar o momento “bom moço” para levá-la a outros fins (que nada sérios são).

Seria pedir muito, aos queridos solteirões que prestassem atenção a essa questão? Nos avise, alerte-nos de alguma forma. Não seja um #$%@&, enfim...

Ok. Eu disse que tudo é relativo. E existem exceções nos homens e nas mulheres!

Tem gata que vai, se joga, não está nem aí! Não liga para posar de namorada por uma noite e ainda é bem possível que ela se divirta muito. O que essas gatas querem é aproveitar as oportunidades e, tendo em vista as atitudes masculinas descritas acima, acho justo!

No entanto, existe o outro lado. Se você solteiro convidou a solteira para um evento assim e ela recusou (com qualquer desculpa boba), a verdade é que ela pode estar evitando subir o nível do relacionamento, ou então tem outros motivos que podem ter a ver com você, com outro, com ela, com o tipo de evento, com um penteado que não deu certo, com a falta de roupa, etc.

E mais uma vez, ou não...

09/09/2010

O tema é Paquera

Quando o assunto é paquera, a primeira coisa que a maior parte das novas solteiras pensa é: “eu não sei mais fazer isso”. A falta de prática e do costume de ser alvo dos olhares e cantadas masculinas nos inibe mesmo, e leva um tempo (para algumas), para a mulher começar a se soltar e se sentir confortável.

Bom... Eu não sou mais tão novata nesta escola, e mesmo assim não vou indo bem nessa matéria. Para dizer a verdade, do jeito que as coisas estão, eu estou levando é bomba!

Fico impressionada, quando vejo uma amiga dominar essa arte com tanta propriedade. Será que é isso? Será que paquerar é uma arte, uma técnica, um dom?... Isso explicaria por que alguns desenrolam melhor do que outros, pelo menos.

(Sei que ela parte da facilidade de comunicação verbal ou não verbal entre as pessoas, mas a teoria é fácil.)

Na hora do “vamos ver” a coisa não sai. Não consigo demonstrar o interesse que tenho na outra pessoa. Em termos telefônicos, é como se eu enviasse a mensagem, mas ela não chegasse. (Claro que pode ser culpa do outro aparelho, mas é mais complicado do que isso).

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Por quê?

Para mim paquera é pra ser uma coisa divertida, natural, sem premeditações. Um jogo de curiosidades, de olhares e de reciprocidade (Senão qual a graça?). Enquanto o que tenho observado por aí é uma necessidade, uma obsessão de ver e ser vista. Uma pressão quase robótica de ficar e ficar, e ficar, e ficar...

Mas sair de casa sabendo que vai terminar no zero a zero?! Não te entendo! Ela levanta a questão.

Ora! Francamente! eu respiro Eu quero sair para me divertir... respiro mais um pouco Encontrar gente, bater papo, dançar com os amigos ou sozinha, by myself, alone, sola capiche?! Eu grito!

A paquera deve ser conseqüência, coincidência, destino que seja! desabafo.

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Mas a pressão é verdadeira, e no final das contas é isso que acontece: perco os olhares, só reparo nas coisas depois que as outras já repararam por mim, não sei o momento certo de sorrir, de encarar, de falar... (Bate vergonha, medo, ansiedade... afinal, essa não sou eu) Quando falo, esbanjo simpatia, sorrisos e interesse (não me subestimem também), mas até chegar à fala, tenho que passar por todos os outros passos e se nada acontece, o que sobra é só a minha frustração.

E tem mais! Não sou competitiva. Se o cara for do tipo que está rodeado de mulheres, por mais que eu me interesse por ele, eu me retiro. Prefiro pensar que se ele quiser, ele virá, independente de quantas opções tiver. (Dividir? Espera aí, modernidades têm limites...)

—Você tem certeza que o problema é esse? Eu acho que você não está interessada em ninguém de verdade, isso sim! — minha consciência me interrompe.

Shiiu...! Fique quieta, não me faça perguntas difíceis! eu corto. Melhor cortar.

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Post um tanto revelador hum. Isso porque vocês não fazem idéia de tudo o que eu escrevi e apaguei em algumas tantas horas. Fica pra mim, somente. Um dia, se der, eu conto.

Para quem achou esse post um monte de baboseiras em forma de palavras, passei do ponto de me importar; passar bem!

#ouvindo Trilha do filme “Shall we dance?” (ouça você também, enquanto lê)

03/09/2010

Um início

Num lampejo de tristeza profunda

Num aperto de coração

Ou num coração que esteja vazio

Tudo em volta parece lindo

Enquanto tudo dentro parece feio

E aí o que compensa?

Compensa beber para esquecer?

Compensa comprar para agradar?

Compensa comer para satisfazer?

Compensa forçar para conseguir?

Ou frustra mais se arrepender?

Ou frustra mais perceber que não vai funcionar?

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Acho que descobri da onde nascem os vícios. (Da bebida, da comida, das compras...) Eles vêm preencher uma ausência. Suprir uma necessidade visível, ou invisível.

Bebemos para relaxar. Comemos mais do que devíamos para satisfazer. Compramos porque achamos que se o outro tem e é feliz, se tivermos seremos também. E nada disso funciona, obviamente. E aí fazemos todo o roteiro de novo.

Alguns são mais fortes, percebem a estrada que estão seguindo a tempo de frear. Outros não.

Nessas horas é bom saber que os amigos existem. A família também.

Um aviso: pare enquanto é possível. Por você.

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Estou há dias sem escrever. Nem rascunhos tenho feito. Tem momentos em que precisamos refletir sozinhos.

Respeite a propriedade intelectual. Ao reproduzir os textos não se esqueça dos créditos! Obrigado!