10/03/2013

Não sou de extremos


Não sou de extremos.
Não sou de calor, nem frio
Sou de outono, e primavera.
Não sou exibida, nem insossa
Sou temperada. E oscilo.
Não sou tagarela, ou bicho do mato
Sou de uma boca, e dois ouvidos.
Não sou de discordar, mas também discordo.
Sei falar e sei silenciar.
Não sou perfeita.
Sou a dúvida.
Por vezes, sou o muro.
Mas não sou de tanto faz.
Quando quero, mostro do que sou capaz. 

06/01/2013

Meu querido blog

Oi blog!

Primeiro Post do ano hein... Devo fazer uma retrospectiva do que passou?!

Uhm, acho que não.

Se tenho novidades por isso estou por aqui? Uhm, lamento te desapontar querido blog, mas também não.

O que eu faço aqui então?!

Ah Blog! Deu saudade de escrever... Não tenho nada pra fazer a essa hora da noite! E me lembrei de você esses dias!! Rs

Tá certo. Eu me lembro de você sempre. Mas é que estamos no período em que trocamos de agendas não é? O ano acabou, é preciso renovar o calendário. E me lembrei de quando era adolescente. Eu ainda tenho um baú de agendas velhinhas, cheias de histórias, símbolos e segredos...

Símbolos sim. Códigos também! Em uma época cheguei a criar um novo idioma para que ninguém lesse o que eu escrevia. E as histórias nem eram tão escabrosas assim. (Se comparadas as de hoje...).

Você ri né!...

O que as agendas têm a ver com você blog? Ora! Se você não é a minha mais moderna e atual forma de expressão?!

Eu sei. É diferente. Os diários, as agendas, eram bem mais pessoais. Contava, às vezes, com detalhes (e com imaginação) como havia sido meu dia, quem eu tinha visto, ou o que eu tinha feito. Reclamava das coisas descaradamente. Aqui não, aqui eu apenas lanço dúvidas, ou abro um espaço para um debate, pouco aprofundado sobre relacionamentos. Não é verdade?
...

Blog? O que foi? Não estou fazendo pouco caso de você.
...

Não acredito que está com ciúmes das minhas agendas! Mais de 9 mil pessoas já te viram, tem gente que te acessa da Rússia e que usa Linux!
...

Sério?
...

Ok. Eu faço um post no estilo “meu querido diário” pra você. Tudo bem. Já tinha pensado nisso mesmo. Lá vai:

“Meu querido blog,
Hoje é virada de ano e estou muito grata pelo ano que tive. Passamos por um pequeno susto em dezembro, mas felizmente deu tudo certo. Se eu tivesse que dar uma palavra para 2012 ela seria aprendizado. Sem cursos ou diplomas. Aquele aprendizado que adquirimos ao passar pelos altos e baixos da vida, sabe? Meio piegas, mas é isso aí. A vida seria simples se pudéssemos transferir todas as nossas experiências para as outras pessoas num estalar de dedos. Eu evitaria algumas coisas. Mas teria graça?! Pra ficar mais divertido tem que ter ação, romance, aventura, suspense, drama... Ou não. Resumindo, ano foi muito bom. Eu tenho 30 anos agora!! Não vou fazer igual à Bridget Jones contabilizando “affairs”. Você já sabe, meu querido blog, o que deu certo e o que não deu. Pensando bem, nada deu certo. rs E isso é ótimo! Por que agora eu estou gastando minha energia no que realmente vale a pena! E sabe, é isso que eu desejo pra todos nesse ano novo. Que as pessoas  concentrem e gastem energia no que vale a pena de verdade. No seu objetivo pessoal, na família, na qualidade de vida, na saúde, no amor...”

Satisfeito blog?

Como saber se o amor vale a pena pra gastar energia nele?! Essa é fácil... Vivendo! 

Agora chega de conversa por hoje, let’s go to bed! 

25/12/2012

Feliz Natal!!





O dia  que você descobrir que o amor está em bem mais lugares do que numa pessoa somente, você se libertará e não será mais triste. Então ame. Hoje, agora. Seu irmão, seu filho, seu pai e sua mãe, seus avós, seus tios chatos e os legais, os primos, os amigos, ame quem está do seu lado, ame a si mesmo, ame os momentos bons e simples...
Feliz Natal. 

15/11/2012

Por que eu amo...?

Eles são individualistas, esnobes, enjoados, manhosos e pensando bem, eu poderia estar falando sobre os homens, como de costume nesse blog. Mas hoje estou falando de gatos de verdade. Daqueles que fazem miau, tem rabo, pelo sedoso e garras afiadíssimas!

Por que eu os amaria? Com tantas características negativas? (Por que amaria os homens?...)

Bem, desde criança tenho gatos. Me lembro do primeiro que tive. Uma bolinha branca com um triângulo preto na testa. Seu nome era Algodão. (muito original pra uma menina de 6 anos). Jurei protegê-lo na primeira noite que ele passou em minha casa. Tão pequeno.

E aí minha paixão começou.

Amo seus chamegos, o jeito gostoso de pedir carinho, a cumplicidade do olhar como se entendesse nossas alegrias ou tristezas. Só quem tem, sabe o quanto eles podem ser companheiros. E o quanto o roncar de um gato é aconchegante e acolhedor. (Principalmente em dias ruins).

Amo sua habilidade, destreza. Não há barata, rato, bichinho de luz que sobreviva a uma gata! Sim... As fêmeas são as caçadoras, as elétricas! (como mulheres inquietas). E os machos são os preguiçosos, dormem muito e nem sempre estão a fim de brincar. Por vezes até brincam deitados... (para evitar a fadiga.) (Homens?!).

Amo seus bigodes. A forma como se dobram pra frente quando pretendem atacar. E seus “bumbuns” quando dão uma “reboladinha” de ré pra pegar um impulso! Suas pupilas dilatam, e de mansos viram feras em segundos. Fortes, parrudos. Parecem voar, de tão alto que conseguem chegar.

Adoro sua elegância. O alinhamento do corpo quando estão sentados com o rabo enrolado nas patas. Os alongamentos. A forma como dobram as patas pra se aconchegar e dormir.

E claro. Amo as características de cada um. Eles são iguais, mas ao mesmo tempo tem peculiaridades. Uns bebem água no tanque, outros miam tanto que parecem falar, outros tem cama confortável, mas preferem dormir numa caixa de pizza...

rs

Eu os amo por que por mais chatinhos que eles possam ser, eles me fazem rir.

(Amo os homens por isso também...) 

12/11/2012

Naquela noite

Naquela noite,enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.

De
 
repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.

Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Porquê?" Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.

Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.

No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.

Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e volteia dormir.

Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.

Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.

Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozação.

Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.

No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito,eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha
envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela.
Por uns segundos,cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.

No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior como corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.

No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.

Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.

A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.

Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo.
Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.

Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas.Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras:"Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".

Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro endereço,saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia... Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar".

Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe,Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.

A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.

Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".

Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama, morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.

Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!

Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir...

Valorize quem realmente te ama ... Pense nisso ... !!


**Texto retirado do Facebook. Autor desconhecido. 

06/11/2012

Liberdade

Liberdade individual...


Liberdade a dois...

Liberdade em grupo...

Liberdade das coisas ruins.




 Apenas liberdade. 






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