02/11/2009

Abri os olhos

Descobri que as relações humanas são tão finas quanto uma folha de papel que balança com o sopro do vento. Descobri que as pessoas que eu acreditava que passariam a vida inteira ao meu lado, podem mudar de rota a qualquer momento. Algumas vezes, inacreditavelmente, por vontade delas mesmas. Descobri que por mais que eu batalhe para que tudo fique bem, não posso controlar o que os outros pensam e fazem. Meus esforços podem acalmar a tempestade, mas não fazem cessar a chuva. Descobri que ao contrário do que minha mãe me dizia, a maldade existe. E ela pode estar em qualquer pessoa. Por fim, entendi que cada um caminha por si. Que ninguém conhece o outro de verdade, e que nesse mundo, cada um está sozinho, tristemente sozinho. Agora vivo num impasse entre manter os olhos abertos ou fechá-los novamente. Verdade demais dói. Fechar os olhos pra ela, também. (desculpem o desabafo...) ...

2 comentários:

  1. Mas depois que abrimos o olhos não dá mais pra fechá-los. Já ouvi falar que a felicidade anda de mãos dadas com a ignorância.

    Hj penso que esse momento de mudança de princípios, de visão de vida, espectativas, é um renascimento... mas diferente do que pensamos a dor maior não está na morte, mas no nascimento.

    Afinal, quem sofre mais, um idoso em seu fim no leito ou um bebê que acaba de sair de sua mãe?

    O desconhecido apavora. Principalmente quando derruba nossas verdades, tal qual uma leve brisa põe ao chão um castelo de cartas.

    E para reconstruir é preciso antes destruir.

    Uma pergunta: Existe a verdade absoluta? Ou a verdade é subjetiva?

    Bj

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  2. Ai Carol, eu tb já percebi isso fa um tempinho. Mas eu tb descobri que a felicidade é momentanea, por isso temos que aproveitar o agora. Ainda estou aprendendo a lidar com isso, mas pelo menos eliminei a sensação de que era infeliz. O que já é uma ganho.

    Bjs e parabéns pelo blog,

    Taty!

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