Assisti num canal de TV por assinatura um documentário sobre a influência dos contos de fadas na vida das mulheres. É bem verdade que, desde pequenos, aprendemos que meninas são princesas, e meninos são príncipes. Assim como é bem verdade que isso não é verdade.
De acordo com o tal documentário, somos influenciadas de uma forma sutil, porém evidente. Por anos de nossas vidas ouvimos histórias com o mesmo enredo: que um dia o príncipe virá num cavalo branco, salvar a princesa do perigo e da monotonia, e ele será lindo, perfeito e cheio de qualidades.
Agora me diga quantas mulheres você conhece que tiveram a sorte de ter um príncipe em suas vidas? Poucas, ou quase nenhuma.
Eu particularmente ficaria com a pulga atrás da orelha se encontrasse em um homem todo um pacote de “perfeição”!
Falo sério... Nunca acreditei em príncipes. O que não quer dizer que nunca tenha esperado pelo meu.
Mas voltando ao documentário. Além dos contos de fadas, o debate ainda incluiu os romances de hoje, as comédias românticas e os seriados de televisão. E criticou duramente o papel da mulher que espera que o homem seja a principal chave para a resolução de seus problemas. Como se as dificuldades pudessem sumir com o primeiro beijo do amado! E como se as mulheres não tivessem força o suficiente para se virarem por conta própria. (Rapunzel poderia ter amarrado a ponta de suas tranças e feito rapel torre abaixo! Sozinha!)
Sei que um pouco de fantasia não faz mal a ninguém, mas temos que abrir os olhos de vez em quando, pra não nos machucarmos. E não confundir ficção com realidade.
Meu pai bem que tentou, porém me explicou errado.
Quando eu era pequena e ficava com medo das bruxas, dos desordeiros e intrigueiros, meu pai sentava comigo e dizia que aquilo não existia no mundo real, que era só coisa de filme. E eu acreditava na linda frase “E viveram felizes para sempre”.
Pobre do meu pai... Pobre de mim... Ele podia ter me dito que os príncipes é que não existiam.
Porque maldade e inveja existe sim. E também que existe divórcio, separação, traição, fofoca, intriga, bruxas! (Sai de mim!!)
Nosso mundo atual está carente de finais felizes não acham?!
Ainda bem que a geração de hoje tem filmes mais realistas... Vejamos Shrek por exemplo... rs
“Onde está meu príncipe encantado” – dirigido e escrito por Erin Brown que diz “Nos filmes, o príncipe encantado sempre chega no aeroporto e diz ‘eu te amo’ no último minuto. Mas na vida real, somos sortudas se eles ao menos aparecem por lá”.
Talvez os contos de fadas sejam uma forma sutil de manipulação, onde estimula-se um determinado padrão de vida. Ou seriam necessários para manter um padrão de estrutura familar? Só tenho perguntas... mas sei de duas coisas, eles já estão a uma boa distância da realidade, mas acho que não o abandonaremos tão cedo... pois isso afetaria drasticamente a indústria cinematográfica e "novelística". Concorda?
ResponderExcluirah os mitos! hahahaha. to adorando suas crônicas balzacas. se um dia me der a honra de uma olhada em > http://letraempo.blogspot.com/
ResponderExcluirAmiga vc já percebeu que nos contos de fadas a estória sempre termina assim: Casaram-se e foram felizes para semrpe! Claro né...depois do casamento deixa de ser conto de fadas.
ResponderExcluirPensamos da seguinte forma: há muitos sapos que podem virar príncipes. Mas tb há príncipes que se transformam em sapos. Correr o risco ou não? Rsrs
ResponderExcluirBjsss