15/11/2010

No, you can NOT!

Nunca antes na história deste blog (rs), dediquei um post inteirinho para “malhar” uma classe que não se pode viver com, e nem viver sem:

Os homens! (claro)

Talvez pelo fato de que meus textos geralmente expressam uma visão dos relacionamentos da mulher que não se faz de vítima. Nunca dou ao homem o papel de vilão, mas enfoco como a mulher muitas vezes, desempenha o papel da Maravilha.

No entanto, tudo tem um limite. E o dia de vilão chegou.

Mesmo sabendo que muitos dessa classe curtem ler o blog; sem generalizar e sem analisar os dois lados, hoje estou aqui para dizer algumas verdades:

É preciso e necessário frisar o quanto a classe masculina consegue ser desprezível!

Isso mesmo! Desprezível, sem noção, sem coração, inconseqüente, intransigente, incapaz de pensar na pessoa que convive com ele...

Homens que vivem a partir de um convencimento de mentalidade “sexo forte”, que carregam em si o lema “Nós podemos” (porque somos homens) precisam e devem ouvir a seguinte frase:

No... You can NOT!

Vocês simplesmente não podem fazer tudo o que vocês querem, nem como vocês querem, nem a hora que querem. Não mesmo.

Vocês não podem dar aquela escapadinha pra balada depois de encontrar a namorada, puxar papo com uma solteira e ainda jurar de pés juntos que está sozinho também! (Double crosser! Crime duplo! Não pode! Bando de @#$%¨& Tem namorada para que então?!).

Vocês não podem “chegar chegando”, pagando as coisas, ou simplesmente achar que merecem isso ou aquilo, se a gente não deu nenhum sinal de interesse. E mesmo se tivermos dado, calma lá!

Merecimento vem depois de muita conquista, luta, esforço… Mais especificamente de beijos e abraços bem dados, presentes, carinho, amizade, interesse, apoio, confiança... Preliminares!! (For God’s Sake!!)

Vocês não podem simplesmente abandonar a mulher que te ajudou a crescer na vida. Que te pôs pra estudar, que te apresentou pessoas influentes, te ajudou a conseguir trabalho, que desenhou seu futuro melhor e te deu filhos lindos! E aí quando você finalmente entra para a faculdade, é beijo e tchau? E quando eu digo abandonar, não quero dizer terminar, mas negligenciar, que é muito pior! (olha o remédio de pressão querida leitora...)

E eu que tinha achado que os homens haviam parado com essa bobeira de mentir para onde estão indo, de omitir informações pra não se complicar, de agir como uma criança que faz lambança e não tem capacidade nem de esconder direito, nem de solucionar o problema. (Affffff).

(respira)

Já vi homens destruírem suas famílias por causa de vícios, dinheiro, outras, outros... E sei que seres humanos cometem erros, fazem burradas, e que também tem novas vontades e desejos, como a mulher também tem e faz. Mas o que me parece é que o sexo masculino tem uma tendência maior a infringir, a não se importar com o que está em volta. Eles preferem arriscar, sentir a adrenalina do novo, a se “acovardar” diante do risco.

Meio estúpido, na minha opinião, mas...Eu sou menina! (rs)

Menina essa que sofre. A mulher sofre sim. Pois é forçada a passar por um processo dolorido de separação, é tachada pela sociedade e ainda tem os filhos... Lembre-se, que ela tem que estar linda, claro.

Não que a mulher não seja forte o suficiente para dar a volta por cima e ainda sair sorrindo. Mas certamente se ela tinha um compromisso com a pessoa, nada disso estava em seus planos felizes.

Enfim...

Tá vendo o que vocês homens fazem?!

Citando o título da nova minissérie da Globo, porém alterando-o:

“Afinal, o que querem os homens?”

Um harém?!

Então porque não se mudam para alguma região das Arábias?! ...

Ah, claro. Porque além de tudo, são preguiçosos, daria muito trabalho...

4 comentários:

  1. Me senti entrando no banheiro das mulheres....

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  2. Adorei Carol! Falou tudo, e o final ficou sensacional! haha

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  3. Muito bom o texto Carol,ou melhor,os textos...não sabia que você escrevia tão bem!"Afinal, o que querem os homens? Um harém?!" hehe ótimo! ;)

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  4. Ótimo texto Carol... e não, não queremos um harém... só o direito de ir ao " mercado de trabalho" para avaliar nosso valor de mercado.

    BRICADEIRA!!! NÃO PULE NO MEU PESCOÇO!!!

    Mas nem todos somos assim, perdoe a imaturidade de poucos. (ou maioria?)

    Mas não se esqueça que (espetada) na primeira infância somos criados por vcs. Que nunca dizem não e estimulam que sejamos "garanhões".

    Poderia até argumentar mais, mas tenho amor a vida e quero viver muito ainda.

    Bj

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