A admiração de Fernanda por ele era imensa. Ele tinha porte.
Tinha experiência, era conceituado, estudado, todos respeitavam muito.
Um dia, num momento de fraqueza dela, ele incentivou:
― Medo? Fê,
você não precisa ter medo! - ele a olhou nos olhos e continuou:
― A
coragem não é a ausência do medo... Coragem é a ação apesar do medo!
E suas palavras ecoaram na cabeça de Fernanda. Enchendo seu
corpo de vigor, de uma adrenalina instantânea, que lhe deu vontade de sair
desbravando o mundo.
Como aquele homem era fantástico! Quanta sabedoria! Ela
ficara imaginando onde ele tinha aprendido tanta coisa!
Meses depois...
Fernanda estava sentada no sofá, assistindo um filme água
com açúcar na sessão da tarde:
―
Princesa! - dizia o jovem plebeu.
― Eu não vou
fazer isso, eu não vou conseguir, eu tenho medo! - a princesa retrucou.
― Princesa,
preste atenção no que eu vou lhe dizer... - e ele a olhou nos olhos e
continuou:
― A coragem não é
a ausência do medo... Coragem é ter ação, apesar do medo! - finalizou o sábio
plebeu.
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