Essa semana foi uma semana diferente no meu calendário da
vida. Meu corpo estava reagindo de forma estranha aos estímulos comuns. Sentia
dores generalizadas, me sentia inchada, incomodada, a região do ventre estava
sensível, e a menstruação... Completamente alterada.
‘Poderia eu, estar grávida?’ - minha mente produzia pensamentos
como esse a cada momento que tinha de sossego dentro do trabalho ou de casa. E
a situação se complicaria... Dois sonhos depois.
O primeiro de uma amiga de trabalho (uma mente muito
querida), que me viu em sonho, carregando um bebê no colo. Uma menina,
cabeludinha, e segundo ela, minha filha.
E o segundo de uma amiga de infância (uma mente tão querida
quanto, e uma adivinhadora nata) que no sonho me encontrou na rua, com um
barrigão...
Sonhos contados, sonhos projetados... Mente induzida... E
todos os “sintomas” e sensações se intensificaram em questão de 24 horas.
Senti enjoo matinal, tonteira, desconforto abdominal,
cólicas, nervoso, medo... e felicidade.
(cada “será?” vinha seguido de uma expressão facial... e que
agora me recordando, dou risada...)
A mente é mesmo impressionante. A cabeça trabalhava a mil
por hora tentando encontrar uma forma de entender como aquilo era possível, se
é que era realmente! Observei cada passo que dei, fiz conta, peguei outras
pessoas de exemplo, fiz comparações, relembrei estórias absurdas e engraçadas,
falei com as amigas, me achei ridícula, pensei, pensei e pensei.
Só havia uma forma de resolver o problema. E essa solução se
encontrava numa caixinha cor-de-rosa comprada numa farmácia, por singelos 9,90.
Meu primeiro teste de gravidez. Sempre fui uma mulher regrada, cuidadosa, e
sinceramente, nunca achei que teria que fazer isso sozinha e às escondidas
nessa altura da vida.
E ali estava eu, ao fim do dia, cansada e ainda com dores. Com
meu futuro a ser definido por uma ou duas linhas vermelhas num palito de papel.
Positivo, ou negativo, eu saberia em cinco minutos.
... | ...
Dei um último sorriso debochando de mim mesma. E depois de
um longo banho, todos os sintomas desapareceram.
‘No babies... No nóias’. - enviei a mensagem para minhas
amigas, e para essa minha mente, que adora me pregar peças.
#ouvindo Back for Good - Take That
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