10/10/2012

Positivo, negativo

A mente humana é tão fascinante... Somos capazes de produzir uma quantidade enorme de pensamentos que as mãos não conseguem acompanhar para digitar... Viajamos internamente, revivemos sensações do passado ou, mais incrivelmente, sentimos coisas que nunca experimentamos antes.

Essa semana foi uma semana diferente no meu calendário da vida. Meu corpo estava reagindo de forma estranha aos estímulos comuns. Sentia dores generalizadas, me sentia inchada, incomodada, a região do ventre estava sensível, e a menstruação... Completamente alterada.

‘Poderia eu, estar grávida?’ - minha mente produzia pensamentos como esse a cada momento que tinha de sossego dentro do trabalho ou de casa. E a situação se complicaria... Dois sonhos depois.

O primeiro de uma amiga de trabalho (uma mente muito querida), que me viu em sonho, carregando um bebê no colo. Uma menina, cabeludinha, e segundo ela, minha filha.

E o segundo de uma amiga de infância (uma mente tão querida quanto, e uma adivinhadora nata) que no sonho me encontrou na rua, com um barrigão...

Sonhos contados, sonhos projetados... Mente induzida... E todos os “sintomas” e sensações se intensificaram em questão de 24 horas.

Senti enjoo matinal, tonteira, desconforto abdominal, cólicas, nervoso, medo... e felicidade.

(cada “será?” vinha seguido de uma expressão facial... e que agora me recordando, dou risada...)

A mente é mesmo impressionante. A cabeça trabalhava a mil por hora tentando encontrar uma forma de entender como aquilo era possível, se é que era realmente! Observei cada passo que dei, fiz conta, peguei outras pessoas de exemplo, fiz comparações, relembrei estórias absurdas e engraçadas, falei com as amigas, me achei ridícula, pensei, pensei e pensei.

Só havia uma forma de resolver o problema. E essa solução se encontrava numa caixinha cor-de-rosa comprada numa farmácia, por singelos 9,90. Meu primeiro teste de gravidez. Sempre fui uma mulher regrada, cuidadosa, e sinceramente, nunca achei que teria que fazer isso sozinha e às escondidas nessa altura da vida.

E ali estava eu, ao fim do dia, cansada e ainda com dores. Com meu futuro a ser definido por uma ou duas linhas vermelhas num palito de papel. Positivo, ou negativo, eu saberia em cinco minutos.

...  |   ...

Dei um último sorriso debochando de mim mesma. E depois de um longo banho, todos os sintomas desapareceram.

‘No babies... No nóias’. - enviei a mensagem para minhas amigas, e para essa minha mente, que adora me pregar peças. 

#ouvindo Back for Good - Take That

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