11/07/2010

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Já ia eu começar mais um texto dizendo que “quando chega uma certa idade...”, mas percebi que tenho sido repetitiva neste ponto, além de parecer que eu já tenho uns 50 anos! (No way!)

Deixe-me explicar novamente; minhas referências de vida como solteira são da época da adolescência, aquela época em que quando um garoto se aproximava, eu morria de vergonha e ao mesmo tempo me perguntava quem ele era, onde estudava e onde morava. Saber a idade não era preciso, éramos todos da mesma, ou com um ou dois anos de diferença.

Hoje não. Não passo mais pelo mesmo embaraço, sempre me questiono em relação a idade (nunca sei dizer se ele já passou dos 30 ou não) e ao invés de nomes de colégio eu quero saber sua profissão! E são muitos médicos, advogados, engenheiros, administradores... É interessante.

...

E você, o que você faz?

Eu? Paro um pouco, nunca sei o que digo, se sou professora, se sou jornalista, se sou escritora... Aff, muito tempo em silêncio, vamos lá! Eu sou professora, mas também sou jornalista e escritora, uma pessoa um pouco indefinida, mas um dia eu me resolvo.

Ele levanta as sobrancelhas, com ares de “ok” não precisava dar a ficha completa.

Eu, sem saber como continuar, dando a situação como perdida, dou uma bicada na água como se ela fosse super saborosa tentando ganhar tempo.

Há um silêncio... Até que...

Dá aula de quê?

(uffaaaa... )

Um comentário:

  1. Esse "hábito", ou seria necessidade?, de falar demais é coisa de professora ou de jornalista?

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