25/12/2012
Feliz Natal!!
O dia que você descobrir que o amor está em bem mais lugares do que numa pessoa somente, você se libertará e não será mais triste. Então ame. Hoje, agora. Seu irmão, seu filho, seu pai e sua mãe, seus avós, seus tios chatos e os legais, os primos, os amigos, ame quem está do seu lado, ame a si mesmo, ame os momentos bons e simples...
Feliz Natal.
15/11/2012
Por que eu amo...?
Eles são individualistas, esnobes, enjoados, manhosos e
pensando bem, eu poderia estar falando sobre os homens, como de costume nesse
blog. Mas hoje estou falando de gatos de verdade. Daqueles que fazem miau, tem
rabo, pelo sedoso e garras afiadíssimas!
Por que eu os amaria? Com tantas características negativas?
(Por que amaria os homens?...)
Bem, desde criança tenho gatos. Me lembro do primeiro que
tive. Uma bolinha branca com um triângulo preto na testa. Seu nome era Algodão.
(muito original pra uma menina de 6 anos). Jurei protegê-lo na primeira noite
que ele passou em minha casa. Tão pequeno.
E aí minha paixão começou.
Amo seus chamegos, o jeito gostoso de pedir carinho, a
cumplicidade do olhar como se entendesse nossas alegrias ou tristezas. Só quem
tem, sabe o quanto eles podem ser companheiros. E o quanto o roncar de um gato
é aconchegante e acolhedor. (Principalmente em dias ruins).
Amo sua habilidade, destreza. Não há barata, rato, bichinho
de luz que sobreviva a uma gata! Sim... As fêmeas são as caçadoras, as
elétricas! (como mulheres inquietas). E os machos são os preguiçosos, dormem
muito e nem sempre estão a fim de brincar. Por vezes até brincam deitados...
(para evitar a fadiga.) (Homens?!).
Amo seus bigodes. A forma como se dobram pra frente quando pretendem
atacar. E seus “bumbuns” quando dão uma “reboladinha” de ré pra pegar um
impulso! Suas pupilas dilatam, e de mansos viram feras em segundos. Fortes,
parrudos. Parecem voar, de tão alto que conseguem chegar.
Adoro sua elegância. O alinhamento do corpo quando estão
sentados com o rabo enrolado nas patas. Os alongamentos. A forma como dobram as
patas pra se aconchegar e dormir.
E claro. Amo as características de cada um. Eles são iguais,
mas ao mesmo tempo tem peculiaridades. Uns bebem água no tanque, outros miam
tanto que parecem falar, outros tem cama confortável, mas preferem dormir numa
caixa de pizza...
rs
Eu os amo por que por mais chatinhos que eles possam ser,
eles me fazem rir.
(Amo os homens por isso também...)
12/11/2012
Naquela noite
Naquela noite,enquanto minha esposa servia o
jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te
dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento
em seus olhos.
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Porquê?" Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.
Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e volteia dormir.
Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozação.
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito,eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha
envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela.
Por uns segundos,cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior como corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.
A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo.
Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas.Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras:"Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".
Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro endereço,saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia... Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar".
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe,Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.
Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama, morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.
Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir...
Valorize quem realmente te ama ... Pense nisso ... !!
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Porquê?" Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.
Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e volteia dormir.
Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio", disse Jane em tom de gozação.
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito,eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha
envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela.
Por uns segundos,cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior como corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.
A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo.
Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas.Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras:"Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".
Eu não consegui dirigir para o trabalho... fui até o meu novo futuro endereço,saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia... Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe Jane. Eu não quero mais me divorciar".
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe,Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.
Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama, morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.
Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir...
Valorize quem realmente te ama ... Pense nisso ... !!
**Texto retirado do Facebook. Autor desconhecido.
06/11/2012
Liberdade
Liberdade individual...
Liberdade a dois...
Liberdade a dois...
Liberdade em grupo...
Liberdade em grupo...
Liberdade das coisas ruins.
Liberdade das coisas ruins.
Apenas liberdade.
04/11/2012
Uma descrição
Estou a alguns minutos tentando botar no papel a descrição
de como é ganhar um beijo seu.
Além de todas as sensações comuns, do toque, do calor, do
pulso que acelera, da brisa gelada que corre por todo o corpo... Tem mais.
Fico surda.
Parece ridículo, mas a música da balada fica abafada, como
se você estivesse tampando meus ouvidos. E eu sei bem que suas mãos e braços me
envolvem, apertam minhas costas.
Fico cega.
Sim, os olhos estão fechados e por vezes até se abrem um
pouco. Mas não enxergo mais ninguém. Não ouço mais ninguém.
Tem alguém aí? Tinha?
Eu fujo. Ou sou levada.
Me encontro num lugar inteiramente confortável. Solta,
entregue, relaxada, como uma droga fazendo efeito.
Uhm. É isso.
A descrição do seu beijo.
Seu beijo é uma droga.
30/10/2012
29/10/2012
O que eu não quero
Eu não quero um marido...
... quero alguém pra dividir um vinho, ficar alegre e dar
muita risada.
Eu não quero um noivo...
... quero alguém pra fugir pra Europa comigo de vez em
quando.
Eu não quero um namorado...
... quero alguém pra dormir abraçada quando sentir vontade.
Eu não quero um ficante...
... quero alguém pra dar beijos demorados e fazer carinho.
Eu não quero um rolo...
... quero alguém pra ouvir meus problemas e me dar
conselhos.
Eu não quero um PA...
... quero alguém com sentimentos.
Eu não quero um rótulo...
... quero o que é real, quero viver.
26/10/2012
Meus 30
Quem acompanhou o blog até aqui sabe o quanto eu falei sobre
a chegada dos 30 anos. Venho falando disso desde quando tudo começou. E eu
tinha meus belos 26.
Tinha...
Por que desde o meio deste ano, eu estou vivendo na casa dos
30 e sabe o que mudou?!...
NADA!!
Ok. Algumas coisas mudaram sim. Meu comportamento, minha
visão de mundo, minhas responsabilidades, meus objetivos, meu metabolismo, os
cuidados comigo mesma.
Mas nada disso aconteceu de um dia para o outro como num
passe de mágica! Não é uma mudança de dígitos numéricos que faz com que sua
vida se transforme radicalmente. Imaginamos que vamos ganhar um monte de rugas,
que o mercado vai fechar as portas pra nós e que se não tivermos encontrado nossa
metade da laranja antes, dali em diante seria impossível.
Fazemos um ‘escarcéu’ tão grande... E graças a Deus não é
assim que as coisas acontecem. Dificuldades vão aparecer, da mesma forma como quando
você começou a andar, aprendeu a escrever, prestou vestibular, custou para
encontrar o primeiro emprego...
Me arrependo um pouco de ter surtado com alguns detalhes.
Desejos que não se realizaram, metas que não foram atingidas. Perdi algum tempo
sofrendo... Ninguém é perfeito, acontece. Mas no fim das contas eu aprendi que
não importa a idade que se está completando. Se sua meta ainda não foi
cumprida, continue buscando. Se seu sonho não se realizou, repense o quanto ele
é importante, o quanto ele está ao seu alcance e continue sonhando e lutando
por ele.
Eu sou feliz aos 30 anos. Fui feliz antes, e creio que serei
feliz depois.
E levo todo o ‘drama’ da vida pré-balzaquiana como um
aprendizado. Foi bom passar, não pela crise, mas pela reflexão. Afinal, são
três décadas de história. Duas fases da vida concluídas e uma nova e longa se
iniciando.
É pra comemorar! É pra relembrar! E mais importante, é pra
olhar pra frente!
Tô feliz, muito.
#ouvindo Sleep Away - Bob Acri (ouça também no link abaixo)
25/10/2012
Velhos ditados
E ela desabafou:
― É... Estar sozinha está em alta...
― ... Tristemente, em alta. - ela ajeitou os cabelos e apoiou os cotovelos
na mesa, fazendo das mãos um suporte para o queixo e bochechas.
Fiz o mesmo. E olhei bem pra ela.
― Não sei não. Dá uma olhada em volta.
Ela levantou os olhos com a maior preguiça do mundo. Eu continuei:
― Tem hora que é bem melhor estar sozinha, do que mal acompanhada.
― Isso é velho hein. - ela reclama.
― Mas não deixa de ser verdade.
20/10/2012
Teorias do amor
― O
amor... Na teoria... É fácil. ―
as palavras dela ecoaram pela minha cabeça e se repetiram várias vezes.
Havia sido uma tarde longa, gostosa, mas cansativa. Tantos
eram os problemas divididos. O amor, na teoria era fácil... Porque na prática,
nós o complicamos.
Mas hoje não vim falar de problemas e dúvidas. Porque
coincidentemente, logo que cheguei em casa, ouvi uma história que espero que a
família não fique chateada em vê-la compartilhada aqui.
"Numa manhã qualquer, um senhor de seus noventa e poucos anos
chamou a esposa, também beirando os noventa, para lhe dar parabéns por seu
aniversário.
Sem entender, a esposa se virou para ele e disse que ele
estava confundindo. Seu aniversário era somente dali a alguns dias.
Surpreendentemente, o senhor disse a ela que não. Ele estava
se antecipando, porque não estaria lá quando o aniversário chegasse.
Ele não estava doente, não estava debilitado. Mas sentiu que
era sua hora de partir. E assim como fez com a esposa, passou o dia falando com
a família em tom de despedida.
No fim da tarde, inesperadamente, ele faleceu.
A senhora ainda viveu por mais alguns anos. Porém, nunca
mais saiu de casa. “Ele pode vir me buscar e eu tenho que estar aqui”, ela
dizia. Ela ficou a espera dele, até o dia dela chegar."
Apesar de triste, a história me encheu de felicidade. Os
parentes contaram que os dois eram muito unidos, que ainda namoravam mesmo com
a idade avançada.
E me pus logo a pensar: Se existe amor, existe e pronto!
Qual é a complicação disso?
Não há defeito, problema, dificuldade, diferença que possa
vencer um sentimento verdadeiro.
#ouvindo Procuro um amor - Frejat
18/10/2012
5 Ms
Menina, Moça, Mulher, Mãe... Monstrinhas!
Ultimamente tenho pensado em como os homens tem razão em
dizer que as mulheres são complicadas. São tantas as transformações na vida de
uma pessoa do sexo feminino, que acredito que os “meninos” não se dão conta do
quão complicado engloba “ser mulher”.
Tem as transformações físicas. Os seios crescem, o corpo
incha, sangramos todo mês, o quadril alarga, a barriga cresce na gravidez, um
bebê sai de dentro de você, os seios caem...
Tem as transformações culturais. A menina vira mocinha, a
moça perde a virgindade, a mulher deixa sua casa para se juntar a um homem, a
mulher vira mãe...
E as transformações psicológicas. Trocamos o amor pela
boneca, pelo amor de um garoto. Somos sensíveis e nos magoamos com facilidade.
Encontramos preconceito no trabalho por causa de homens machistas. Somos
exigentes com nossa aparência. (ou somos impostas a ser). E nos dividimos entre
inúmeras atividades diárias (casa, trabalho, filhos...)
Tudo isso e muito mais; não necessariamente nessa ordem; e o
pior de tudo... Ao mesmo tempo!
Então quando um homem diz a você, que você é complicada...
Sorria! Por que ele realmente não faz ideia de quanto.
Somos complicadas sim!
Verdadeiras ‘monstrinhas’ em constante mudança de dentro pra
fora e por todos os lados!
Não é a toa que uma mulher precisa de outras mulheres para
se guiar. Não é a toa que existem revistas femininas de todos os tipos e para
todas as idades (e diga-se de passagem: elas continuam vendendo muito, mesmo
com a ascendência da internet!)
Precisamos de ajuda! Precisamos de mãe, avó, irmãs, amigas!
Precisamos trocar experiências!
Precisamos de alguém que nos auxilie a abandonar o par de tênis
e calçar o salto alto. Que nos ensine por que menstruar é importante, que nos guie
pelos primeiros anos da maternidade. E que principalmente entenda que TPM não é
frescura, é real, é insuportável, e que nós não temos controle sobre ela!
Precisamos de ajuda! De homens compreensivos, que entendam
que mesmo com toda a complicação, ainda há mulheres que querem estar do lado
deles para ‘cuidar’ deles, para ‘agradá-los’, cuidar da casa e ainda ‘dar
filhos’ a eles.
Inacreditável não?
Com tantas alterações, a mulher ainda consegue amar, ser
forte, bonita e feliz.
#ouvindo
Respect - Aretha Franklin
Not a girl, not yet a woman - Britney Spears
I'm a woman - Melinda Doolittle
I am woman - Helen Reddy
17/10/2012
Chavões
Aposto que você já disse uma dessas frases:
Homens: “Minha ex era
maluca!”
Mulheres: “Você nunca
mais vai encontrar uma mulher como eu.”
Ah... Relacionamentos... São todos iguais.
10/10/2012
Positivo, negativo
A mente humana é tão fascinante... Somos capazes de produzir
uma quantidade enorme de pensamentos que as mãos não conseguem acompanhar para
digitar... Viajamos internamente, revivemos sensações do passado ou, mais
incrivelmente, sentimos coisas que nunca experimentamos antes.
Essa semana foi uma semana diferente no meu calendário da
vida. Meu corpo estava reagindo de forma estranha aos estímulos comuns. Sentia
dores generalizadas, me sentia inchada, incomodada, a região do ventre estava
sensível, e a menstruação... Completamente alterada.
‘Poderia eu, estar grávida?’ - minha mente produzia pensamentos
como esse a cada momento que tinha de sossego dentro do trabalho ou de casa. E
a situação se complicaria... Dois sonhos depois.
O primeiro de uma amiga de trabalho (uma mente muito
querida), que me viu em sonho, carregando um bebê no colo. Uma menina,
cabeludinha, e segundo ela, minha filha.
E o segundo de uma amiga de infância (uma mente tão querida
quanto, e uma adivinhadora nata) que no sonho me encontrou na rua, com um
barrigão...
Sonhos contados, sonhos projetados... Mente induzida... E
todos os “sintomas” e sensações se intensificaram em questão de 24 horas.
Senti enjoo matinal, tonteira, desconforto abdominal,
cólicas, nervoso, medo... e felicidade.
(cada “será?” vinha seguido de uma expressão facial... e que
agora me recordando, dou risada...)
A mente é mesmo impressionante. A cabeça trabalhava a mil
por hora tentando encontrar uma forma de entender como aquilo era possível, se
é que era realmente! Observei cada passo que dei, fiz conta, peguei outras
pessoas de exemplo, fiz comparações, relembrei estórias absurdas e engraçadas,
falei com as amigas, me achei ridícula, pensei, pensei e pensei.
Só havia uma forma de resolver o problema. E essa solução se
encontrava numa caixinha cor-de-rosa comprada numa farmácia, por singelos 9,90.
Meu primeiro teste de gravidez. Sempre fui uma mulher regrada, cuidadosa, e
sinceramente, nunca achei que teria que fazer isso sozinha e às escondidas
nessa altura da vida.
E ali estava eu, ao fim do dia, cansada e ainda com dores. Com
meu futuro a ser definido por uma ou duas linhas vermelhas num palito de papel.
Positivo, ou negativo, eu saberia em cinco minutos.
... | ...
Dei um último sorriso debochando de mim mesma. E depois de
um longo banho, todos os sintomas desapareceram.
‘No babies... No nóias’. - enviei a mensagem para minhas
amigas, e para essa minha mente, que adora me pregar peças.
#ouvindo Back for Good - Take That
06/10/2012
Síndrome do Gato Escaldado
― Prefiro misterioso... ― ele
respondeu deixando ela cada vez mais intrigada.
Ah... Os gatos escaldados.
Homens assim costumam deixar as mulheres de cabelos em pé. São charmosos,
sedutores, cheios de si. Conquistam de maneira fácil, e o mais importante, sem
se comprometer.
Exemplos?!
Se perguntamos onde ele está, o gato responde
o nome da cidade, nunca o lugar exato. Se ele diz que vai fazer alguma coisa,
nunca diz quando (eles funcionam no tempo deles, e não no seu... Isso se fizerem
alguma coisa!) Se pedimos detalhes ficam incomodados e brigam (afirmam que
detalhes não são importantes, mas nós sabemos que são...). Não gostam de falar
do passado, omitem detalhes do dia a dia e se perguntados sobre uma outra
mulher, limitam as palavras e os adjetivos.
Pra ser escaldado tem que ter
talento. Tem que ter o dom da palavra, a manha de se esquivar. Elogios eles
sabem aos montes e de cor! E se comportam como os mais carentes do mundo.
Mas não são todos que conseguem.
Os que não levam jeito acabam sendo desmascarados em pouco tempo. (E tem mulher
que dá a corda até ele se enforcar! rs)
Espera! Quem disse que o
escaldado é infiel? Nem sempre é assim.
Existe sim, aquele que mente
descaradamente. Que inventa problemas sérios, questões de família, simplesmente
para justificar um cancelamento de um jantar, pular a cerca, ou não pagar uma
conta. (sim, existe! E muito!)
Mas também têm aqueles que preferem
ser reservados e manter momentos da vida particular pra si próprio. Talvez numa
tentativa de manter sua individualidade, de serem livres e não ‘tão’
controlados dentro de um relacionamento.
Dá pra acreditar nisso?! Sei
não... Ter um gato escaldado por perto é certeza de muitas pulgas atrás da
orelha! Tem mulheres que desistem antes mesmo de começar, enquanto tem outras
que adoram o desafio de ‘desvendar’.
Quem sabe a melhor forma de
agir, seja sendo uma gata escaldada também. Vai saber!
#ouvindo Alicia Keys - Fallin
28/09/2012
26/09/2012
Linda menina
E ali estavam os olhinhos daquela linda menina.
Tão inocente, tão doce, muito pequena ainda.
Olhei fundo, suspirei junto, abri meu sorriso.
A mais sincera expressão da verdade.
E o coração se enche de felicidade.
Agora em meus braços, sinto o cheiro gostoso de bebê.
Como será que você vê o que eu posso ver?
Sinto um calorzinho aconchegante.
Penso o quanto eu quero te proteger.
Penso na vida inteira que há pela frente.
E como ela vai precisar da gente...
Ah...
Se eu pudesse, menina linda, eu nunca deixaria ninguém te
fazer sofrer.
E ela me olha de novo. Entre um piscar e outro, ela se
ajeita, sonolenta.
Ah tia... Fica calma, não esquenta...
21/09/2012
16/09/2012
Texting
Quantas vezes já teve vontade de enviar uma mensagem de texto pra ele sabendo que não deveria enviar, que precisa ter paciência e se controlar?!
Dica: envie uma mensagem para outra pessoa! Que tal seu irmão, ou uma amiga?
Alivia a vontade de escrever e satisfaz a vontade de receber atenção!
Acredite... Funciona!
Dica: envie uma mensagem para outra pessoa! Que tal seu irmão, ou uma amiga?
Alivia a vontade de escrever e satisfaz a vontade de receber atenção!
Acredite... Funciona!
A última solteira
Por pelo menos 15 anos elas viveram a mesma cena. Se reuniam
para matar a saudade, para contar as novidades, tentar resolver os problemas e
espalhar algumas fofocas... Não existia sessão de terapia melhor do que um
encontro com as amigas de tanto tempo.
E o tempo voa não? Passaram formaturas, trabalhos, viagens,
casamentos, bebês...
Então, das quatro em volta da mesa, havia três alianças nos
dedos.
As amigas de Bia eram agora senhoras fulano de tal. Coisa
que nunca afetou o comportamento de cada uma, muito menos a amizade entre elas.
Porém no último encontro, Bia, que sempre teve uma postura
mais comedida, foi alvo de três olhares esperançosos, ávidos por novidades! Eram
três casadas, buscando as aventuras da última solteira.
Bia não soube dizer na hora se aquilo era um complô para que
ela se sentisse parte ainda do grupo; numa tentativa de que ela não se sentisse
triste ou só; ou se as amigas estavam realmente interessadas nas baladas e
pistas da vida.
Mas durante toda a conversa ela entendeu uma coisa. Solteiras
idealizam, mas não sabem o que é a vida de casado. E as casadas sofrem uma amnésia,
não se lembram como elas eram quando solteiras. Tudo tem seu lado bom e ruim.
No entanto, ao final do dia, ela não conseguiu tirar uma
pergunta da cabeça: será o casamento o fim das aventuras?
Bia sinceramente espera que não.
13/09/2012
Procura-se
Imagens super fofas criadas pela Oh,Thaís! Design e comunicação visual.
Tem muitos outros lá na Fan Page dela no Facebook.
Pra quem está só procurando...
Tem muitos outros lá na Fan Page dela no Facebook.
12/09/2012
Rei da cocada preta
A admiração de Fernanda por ele era imensa. Ele tinha porte.
Tinha experiência, era conceituado, estudado, todos respeitavam muito.
Um dia, num momento de fraqueza dela, ele incentivou:
― Medo? Fê,
você não precisa ter medo! - ele a olhou nos olhos e continuou:
― A
coragem não é a ausência do medo... Coragem é a ação apesar do medo!
E suas palavras ecoaram na cabeça de Fernanda. Enchendo seu
corpo de vigor, de uma adrenalina instantânea, que lhe deu vontade de sair
desbravando o mundo.
Como aquele homem era fantástico! Quanta sabedoria! Ela
ficara imaginando onde ele tinha aprendido tanta coisa!
Meses depois...
Fernanda estava sentada no sofá, assistindo um filme água
com açúcar na sessão da tarde:
―
Princesa! - dizia o jovem plebeu.
― Eu não vou
fazer isso, eu não vou conseguir, eu tenho medo! - a princesa retrucou.
― Princesa,
preste atenção no que eu vou lhe dizer... - e ele a olhou nos olhos e
continuou:
― A coragem não é
a ausência do medo... Coragem é ter ação, apesar do medo! - finalizou o sábio
plebeu.
11/09/2012
Magic shoes
Ok rapazes! Esse ‘post’ vai especialmente para vocês que
acham as mulheres complicadas e exigentes... Vocês têm toda razão!
Quatro mulheres lindas (mesmo) com mais de trinta anos em
uma mesa de bar. Elas estavam começando a trabalhar juntas, pouco se conheciam.
Aproveitaram o ‘happy hour’ pra distrair
e se conhecerem melhor. E papo vai, papo vem. As pessoas começaram a passar por
elas, alguns homens olhavam, outros estavam acompanhados. Outros estavam
acompanhados, mas olhavam mesmo assim... E a paquera rolou solta:
― Bonitão
esse hein?! - Bárbara aponta discretamente para o moreno da mesa do lado com
mais dois caras.
― Não faz muito
meu tipo. - Aline desdenha e belisca o pote de amendoim. ― Prefiro loiros. - ela ajeita o
cabelo olhando para o amigo do moreno.
― Ela tem
um histórico com loiros. Já eu não estou podendo escolher! - Ana Clara cola em
Bárbara para entrar na disputa.
― É... Eles
são bonitinhos sim. - Maísa levanta um dos ombros e
bebe um pouco da cerveja.
― ‘Hello’!
Você quer meus óculos?! -
Bárbara reclama.
― Não... -
Maísa dá uma risada de canto de boca enquanto olha novamente a mesa do lado ― Tá... Eles são bonitos sim...
Ana levanta as sobrancelhas sem entender...
― Amiga!
Presta atenção. Olha direito -
Bárbara dá um tapinha no ombro de Maísa! ― Olha que sorriso!
Maísa balança a cabeça pra lá e pra cá, demonstrando um leve
“tanto faz”.
― Taí... Qual
a primeira coisa que vocês reparam num homem? - Aline lança a brincadeira.
― Sorriso!
- Bárbara.
― O corpão!!
- Aline.
― O olhar!...
E depois as mãos pra ver se tem aliança né gente! - Ana.
― E você Mazinha?...
― Os
sapatos...
― O quê?! -
Três gritos em uníssono tampam o burburinho do bar...
... rola um silêncio de alguns segundos que duram uma
pequena eternidade para quem sente vergonha...
...E o burburinho volta ao normal...
― Os
sapatos?! - Ana sussurra sem acreditar.
― Como
assim? - Aline abre as palmas das mãos.
― Eu tenho
uma teoria... Não tem forma melhor de saber se o cara é cuidadoso, vaidoso, se
tem mais ou menos dinheiro... Se é bem educado...
― Pelos
sapatos?! - Aline está chocada.
― É... Eu
olho se eles estão limpos, bem conservados, se não estão velhos e gastos. - Maísa
agora está rindo da cara das novas amigas que não acreditam.
― Você tem
problema! E o corpo, a bunda, o pin...- Bárbara se revolta!
(risada geral)
― Cara! É sério!
Você pode olhar para o corpo inteiro, mas tem que dar atenção aos sapatos! -
Maísa consegue despertar o interesse das meninas. ―Tem como saber se ele é do
tipo esportivo, descolado, ou mais sério e organizado! Sem precisar começar uma
conversa!
Elas se
encaram...
― To passada, mas
gostei! - Ana concorda.
― E não
fico! - Maísa continuou... ―
Ele pode ser lindo, mas de sapatos gastos ou sujos nem pensar!
A mesa caiu na risada de novo com aquela loucura.
Foi nesse momento que um barulho de motor chamou atenção das
mais atentas. Era o carro do ano, branco como da moda, estacionando próximo ao
bar.
Aline e Bárbara quase tombaram de suas cadeiras para tentar
descobrir quem era. Mas antes que elas falassem alguma coisa, Maísa se
adiantou:
― Nada
contra... Mas se o sapato estiver sujo, pode crer que é o motorista tirando
onda de dono!
Elas se entreolharam, confirmaram balançando a cabeça e se
voltaram novamente para o carrão... E em dez segundos um pé de sapato saiu
porta afora...
― Motorista!!
- E mais um grito ecoou no bar seguido de um brinde...
#ouvindo Moves like Jagger - Maroon 5
#ouvindo Moves like Jagger - Maroon 5
10/09/2012
Impasses de amor
Se você está desesperançosa, desistindo de amar, cansada dos
próprios problemas, jogando a toalha mesmo, acho melhor não ler esse texto...
Ou ler.
O que aconteceu foi de certa forma engraçado. Eu podia dizer
que foi triste, baseado nas histórias que ouvi, mas é sempre melhor levar as
coisas para o lado positivo, para o bom humor. Por isso, foi engraçado.
Você tem um problema no relacionamento? Ou já teve?
Pois das cinco mulheres que conversavam juntas, todas tinham
alguma coisa pra resolver. Alguma coisa que não estava dando certo.
Falta de comprometimento, dificuldades financeiras,
dependência da família, bebedeira, excesso de trabalho... Cada uma com um
perfil de homem diferente e cada um deles com o seu problema específico. Porém
todas com a mesma dúvida na cabeça:
Vale a pena continuar?
...
E agora você está se perguntando por que os relacionamentos
têm que ser tão complicados. E eu respondo de cara que quem cria essas
complicações somos nós mesmos. Somos adultos, pessoas independentes, com nosso
trabalho, metas, gostos individuais, com momentos de cansaço de stress e
momentos de felicidade. Se conciliar duas vidas que se dão bem já é um desafio...
Como conciliar uma vida que pode estar toda “certinha” com a de outra pessoa
que pode não estar num momento igual ao seu?
...
O que eu vou dizer a seguir não são conselhos. Não acho que eu
seja a pessoa certa pra isso. Cada um deve avaliar, pensar bastante para tomar
suas próprias decisões. Mas eu posso ampliar o debate. (como sempre!).
É clichê, mas é verdade: “Não existe homem perfeito”. Assim
como não existe mulher perfeita. E um dos maiores erros da mulher é esperar
demais da outra pessoa. Esperamos atitudes, mudanças, coisas que por várias
vezes nem comunicamos que estamos esperando por aquilo. Ninguém lê pensamentos,
assim como é muito difícil uma pessoa mudar um tipo de atitude depois de anos
de vida. (Não é impossível, mas é difícil).
Não estou dizendo que a mulher deva sucumbir aos problemas
do outro e aceitá-los. De forma alguma! Acredito que o ideal é o equilíbrio. É
um relacionamento, não um contrato de trabalho, porém, que ambas as partes se
sintam confortáveis para dar continuidade a seus planos, sem que pese pra um ou
para o outro. (muita comunicação franca
nessa hora!)
Qual é o seu limite? O quanto você está disposta a abrir mão?
Até onde você suporta o problema?
Já parou pra pensar se fosse ao contrário, como ele se comportaria?
E o amor gente?! Onde ele entra no meio disso tudo?
Depois de um tempo o romance esfria, a paixão inicial passa.
Mas daí a passar toda uma burocracia por cima do relacionamento é por que algo
está definitivamente errado.
Se não houver amor, respeito, companheirismo, amizade para
aguentar qualquer barra, de que adianta então?
Muita coisa pra pensar né... É, relacionamentos são
complicados mesmo.
...
#ouvindo Coldplay - Viva La Vida
09/09/2012
É...
É... Vocês não têm jeito mesmo.
Eu havia prometido que não iria voltar a escrever pro Gatos
na Cama. Afinal, foram quase 3 anos de blog, divididos em 135 postagens, 261
comentários, em mais de 8 mil visualizações.
Então achei... Já deu o que tinha que dar, vamos mudar de
assunto, chega de falar de amor, de casos, de namoros, de problemas de
relacionamento, de solteirice! Eu mesma estava farta de debater o tema! E não
tinha mais sobre o que escrever. Que tal falar de política, de cultura, de viagens, de
economia, da crise!...
E eu tentei...
Mas, senta numa mesa de bar. Ou então, faz uma reuniãozinha
com as amigas. Ou até, combina um almoço de domingo em família. E que tal uma
tarde de futebol dos meninos.
Sobre o que vocês estão falando? Sim... Pode até começar com
o papo do problema da sua cidade, mas sabe como a conversa vai terminar?!
Em amor. Em problema de amor. Quem não tem um? Ou já teve?
Então, a culpa é totalmente de vocês... Eu nem queria voltar
a escrever.
Mas como comecei esse texto... Vocês não têm jeito.
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